BIODIVERSIDADE, ÁGUA E VIDA

Jorge Paiva – Biólogo

Centro de Ecologia Funcional. Universidade de Coimbra

A RELEVÂNCIA DA BIODIVERSIDADE

Qualquer pessoa sabe que precisa de comer para viver e crescer e que a comida é constituída por material biológico (vegetal e animal).

Também toda a gente sabe que qualquer motor para trabalhar precisa de um combustível que, através de reacções químicas exotérmicas (combustão) liberta calor (energia) suficiente para que o motor funcione. Os carburantes (gasolina, gasóleo, álcool, gás, etc.) são compostos orgânicos com Carbono (C), Hidrogénio (H2) e Oxigénio (O2). O combustível que não é consumido, por não ter utilidade na produção de energia (calor), é expelido pelos tubos de escape, sendo até poluente.

Todos sabemos que o nosso corpo que tem vários “motores”. O coração é um desses “motores” que está sempre a “bater” (trabalhar) e que não pode parar. Quando pára, morre-se. Se o coração é um motor, tem de haver um combustível para que este motor funcione. Esse combustível é a comida, que não é de plástico, nem são pedras, mas sim produtos vegetais e animais. Essa comida que ingerimos é transformada no nosso organismo em energia (calor), através de reacções exotérmicas (digestão) semelhantes à referida combustão, que vai fazer com que os vários motores do nosso corpo, entre os quais o coração e os pulmões, trabalhem e nos mantenham vivos.

Na comida estão as substâncias combustíveis com Carbono (C), Hidrogénio (H2) e Oxigénio (O2), como são os hidratos de carbono (açucares, farinhas, etc.), lípidos (gorduras, como o azeite, a manteiga, etc.) e proteínas (na carne, no peixe, nas leguminosas, como o feijão, a fava, a ervilha, etc.). Estas últimas têm mais um elemento, o Azoto (N2), que, apesar de nos ser muito útil em reduzida quantidade, é muito tóxico. Assim, tal como acontece com os veículos automóveis, da comida que ingerimos, o que não é transformado em energia é expelido do nosso corpo sob a forma de fezes. Mas nós temos de ter outro escape para o azoto, que é a urina.

Assim, qualquer pessoa entende que os outros seres vivos são a nossa “gasolina” (combustível) e que se não os protegermos e eles desaparecerem do Globo Terrestre, também nós vamos desaparecer, por ficarmos sem carburante.

Todos os seres vivos necessitam dessas substâncias orgânicas como nutrientes (“combustíveis”). As plantas, porém, não precisam de comer, porque são os únicos seres vivos que são capazes de as sintetizarem (produzirem), “acumulando” no seu corpo o calor (energia) do Sol (a fonte de energia que aquece o Planeta Terra) com a ajuda de substâncias (CO2 e H2O) existentes na atmosfera e reacções químicas endotérmicas (fotossíntese). Como os animais não são capazes de fazer isso, têm que comer plantas (animais herbívoros) para terem produtos energéticos ou, então, comerem animais que já tenham comido plantas (animais carnívoros). Nós, espécie humana, tanto comemos plantas como animais, por isso, dizemos que somos omnívoros.

Mas os outros seres vivos não são apenas as nossas fontes alimentares, fornecem-nos muito mais do que isso, como, por exemplo, substâncias salutares (mais de 70% dos medicamentos são extraídos de plantas e cerca de 90% são de origem biológica), vestuário (praticamente tudo que vestimos é de origem animal ou vegetal), energia (lenha, petróleo, ceras, resinas, etc.), materiais de construção e mobiliário (madeiras), etc. Até grande parte da energia eléctrica que consumimos não seria possível sem a contribuição dos outros seres vivos pois, embora a energia eléctrica possa estar a ser produzida pela água de uma albufeira, esta tem de passar pelas turbinas da barragem e as turbinas precisam de óleos lubrificantes. Estes óleos são extraídos do “crude” (petróleo bruto), que é de origem biológica.

Enfim, sem o Património Biológico (Biodiversidade) não comíamos, não nos vestíamos, não tínhamos medicamentos, luz eléctrica, energia, etc.

                Portanto, sem os outros seres vivos (Biodiversidade) não sobreviveremos no Globo Terrestre.

 

A ÁGUA E A VIDA

É, também, do conhecimento geral, que sem água não há vida e que o corpo dos seres vivos é maioritariamente constituído por água. Por exemplo, no meu caso, que tenho 1,72 m de altura, dos 70 kg que peso, 42 kg são de água, 12 kg de gorduras, 12 kg de proteínas, 2 kg de açucares e 2 kg de outras substâncias. Isto é, a maior parte do meu corpo (60%) é água.

É fácil demonstrar que sem água não há vida. Se deitarmos sementes em dois vasos com terra, mas só regarmos um deles, apenas nascerão plantas no que foi regado. Assim, nos desertos puros, onde não há água, nem chove, não há vida e nos oceanos, lagos, pântanos e rios, onde abunda a água, pululam seres vivos.

Também é fácil demonstrar que o corpo dos seres vivos é maioritariamente constituído por água. Todos sabem que a espécie humana é capaz de sobreviver 2-3 meses sem comer, desde que se movimente o mínimo possível para não consumir o combustível (gorduras, açucares e proteínas) que tem acumulado no corpo. Uma pessoa em greve de fome emagrece. Mas não há ninguém que faça greve de sede, pois não aguentava mais do que 2-3 dias vivo. Também, quando uma pessoa está muito doente e não pode abrir a boca, dão-lhe soro intravenoso, que é fundamentalmente água.

É por isso que, em todo o Globo Terrestre, é fundamental preservar as Zonas Húmidas, não só por conterem uma grande diversidade e quantidade de seres vivos, como também por serem reservas de água, muito importantes para nós e para os seres vivos de que dependemos.

Infelizmente, estamos, há séculos, a fazer desaparecer grandes áreas de Zonas Húmidas. A drenagem de zonas alagadiças ou pantanosas não é uma prática moderna, já que se encontram provas arqueológicas disso, como a drenagem efectuada pelos etruscos dos amplos charcos em volta da colina onde se fundou Roma. Quando se procedeu à drenagem maciça de extensas áreas húmidas, por exemplo, no Languedoc-Roussillon (S de França) e na Pianura Pontina (CW de Itália), ignoravam-se os danos que daí adviriam. Actualmente, efeitos drásticos nas áreas húmidas estão também a ser produzidos por outras “pragas” da civilização, como a “regularização” de rios, construção de portos, vias rodoviárias e ferroviárias, urbanizações sem nexo, etc.

As Zonas Húmidas, além de serem ecossistemas de elevada Biodiversidade, são essenciais para a vida e para a agricultura.

Por outro lado, com a “revolução industrial” iniciou-se a poluição do Globo, agravada, durante a segunda metade deste século, com a “revolução verde” da agricultura. Assim, abarrotaram-se extensas Zonas Húmidas de produtos químicos nocivos, como pesticidas, agro-químicos, detergentes, nitratos, iões metálicos e muitos outros compostos vertidos por efluentes urbanos e industriais sem tratamento prévio. Ora, a nossa espécie só pode utilizar água potável. Não somos como muitos outros animais que conseguem beber água poluída com seres patogénicos ou com produtos químicos tóxicos. A água, desde que esteja poluída, pode matar-nos ou provocar-nos doenças que, posteriormente, muitas vezes levam à morte.

Qualquer pessoa sabe que precisa de comer para viver e crescer e que a comida é constituída por material biológico (vegetal e animal); que a água potável é imprescindível à vida humana; que não se pode viver no seio do lixo; que a actividade industrial tem de ter regras de conduta para não poluir; que a atmosfera terrestre está repleta de gases tóxicos e que a concentração de gás carbónico (CO2) tem vindo a aumentar desmesuradamente, com o consequente efeito de estufa; etc.

Praticamente toda a gente tem alguma consciência do que está a acontecer no Globo Terrestre, com o consequente risco de sobrevivência da nossa espécie, mas, a maioria das pessoas, não só não tem a educação ambiental necessária para entender o que se está a passar, como também para perceber que tem de mudar a sua maneira de estar na Terra. Enfim, há uma enorme falta de civismo, fundamentalmente por culpa dos políticos mundiais, que se preocupam essencialmente com o desenvolvimento económico.

Não podemos continuar a poluir o Globo Terrestre como temos vindo a fazer, pois podemos atingir um estado de poluição tal que não será possível a vivência humana nesta gigantesca gaiola que é Terra.

                Portanto, sem água não há vida; sem água potável não há vida humana; sem a Biodiversidade não sobreviveremos no Globo Terrestre.

                Se conseguirmos, desta maneira, alertar e educar bem e claramente as pessoas, talvez as próximas gerações se tornem mais conscientes e sejam geridas por políticos não associados ao poder económico, de modo a preservar a Biodiversidade, a desperdiçar menos água, a consumir menos energia e a poluir, o mínimo possível, este Planeta onde a Humanidade se encontra engaiolada.

FORMAÇÃO/ENCONTRO COM A ESCRITORA SÓNIA SEIXAS

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Decorreu no dia 18 de março, na Escola Secundária de Arganil, um encontro com a escritora Sónia Seixas, uma das autoras do Livro Plano Bullyingg – Como Apagar o Bullying da Escola. A autora, doutorada em Psicologia Educacional pela Universidade de Coimbra, realizou 3 sessões, duas delas com alunos e outra com Assistentes Operacionais/Administrativos e Encarregados de Educação.

Para além da informação veiculada sobre esta temática, a autora deixou uma mensagem importante: a necessidade de inverter a posição da “maioria silenciosa” que observa e discorda com as atividades violentas perpetradas nas vítimas de bullying. Essa assistência que geralmente se forma em torno dos agressores e que lhes confere “poder”, deve colocar-se para o lado da vítima e desta forma será mais fácil combater o bullying na escola. Não é necessário falar nem agir…basta dar um passo para o lado mais fraco.

Eulália Gameiro Nunes

Professora Bibliotecária Coordenadora do AEA

V Encontro(S) Cidadania e Responsabilidade Socio Ambiental – vistos pela imprensa

 

CICLO DE (IN)FORMAÇÃO PARA PAIS – vistos pela imprensa

IV Encontro(S) Cidadania e Responsabilidade Socio Ambiental – vistos pela imprensa

   

III Encontro(S) Cidadania e Responsabilidade Socio Ambiental

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“Os conteúdos abordados na ação realçam a importância que as diferentes perspetivas de encarar a cidadania assumem na compreensão dos problemas, de vária ordem, da nossa sociedade. Por outro lado, potenciam a atuação positiva dos indivíduos no meio que os rodeia e são pertinentes na formação pessoal e pedagógica de qualquer docente.”

(Augusto Pinto – EB 2.3/S Engº Dionísio Augusto Cunha – Canas de Senhorim)

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“Julgo que todas as sessões fizeram-me perspetivar de forma diversa a noção de cidadania, desde uma perspetiva cultural com as histórias de vida, do Professor Doutor Luís Alcoforado; à definição do próprio conceito pela acutilante explanação do Professor Doutor António Pita; à viagem magistral pela história da ciência, orientada pelo Professor Doutor Carlos Fiolhais; à cidadania digital com o Mestre Jorge Almeida, com os sucessos e perigos que daí advém; até à cidadania e ao debate competitivo que esta promove com o Doutorando Ary Fontoura; à incursão da cidadania no desporto com o Professor Doutor Manuel Sérgio; à elucidação dos principais paradoxos da educação pela mão da Dr.ª Emília Brederode Santos, culminando na visita de campo pela Mata da Margaraça, ilustrada pelas indicações extraordinárias do Professor Doutor Jorge Paiva.

O motivo que me levou, de novo, a inscrever-me nos Encontros de Cidadania e Responsabilidade Ambiental foi precisamente a necessidade sentida de fazer uma reflexão conjunta alicerçada em diferentes perspetivas e olhares que enriquecem todos quanto neles participam. Estamos comprometidos com a sociedade onde estamos enraizados, com os desafios éticos que se nos colocam, com a salvaguarda da cidadania e dignidade de todo o ser humano. Os conceitos que foram abordados e debatidos durante a comunicação escolhida e todas as demais impelem-me a observar a realidade com um outro sentido.”

(Carla Cristina Marques de Almeida Figueiredo – Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital)

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“Este tema – “Paradoxos da Educação para a Cidadania” foi por mim selecionado porque o considero muito relevante não só como docente mas também como Diretora de Turma. Vi a apresentação deste tema como um espaço que permitiu a troca de saberes, de experiências variadas e também permitiu a ligação com o meio sociocultural e escolar o que levou ao enriquecimento pessoal e profissional valorizando o meu papel de educadora, possibilitando, simultaneamente, a reflexão pessoal, a prática interdisciplinar e a cooperação.”

(Carla Carvalho – Agrupamento de Góis)

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“Reconheço à partida que a sensibilização/ informação sobre os diferentes roteiros temáticos abordados, nestes encontros, à luz da cidadania e responsabilidade socio ambiental, poderão contribuir grandemente, no contexto das minhas práticas letivas, para a criação de uma maior responsabilização socio ambiental no exercício da minha cidadania, bem como uma maior consciencialização do que é ser cidadão pleno, na sociedade global, em que me encontro inserida.”

(Filomena Geraldes – Agrupamento de Góis)

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“Num período de grandes mudanças sociais, familiares e educativas, em que a infância parece estar cada vez mais preenchida por atividades estruturadas, focadas no exercício intelectual, sem que se envolva a mobilização do corpo da criança nem a ponderação de valores inerentes ao desporto e à cidadania como fatores de enriquecimento da sociedade e da cultura, pareceu-nos fundamental problematizar o valor e pertinência da motricidade humana enquanto ferramenta de desenvolvimento e mecanismo de formação permanente de cidadãos que se pretendem conscientes, livres, responsáveis e participativos.”

(Florbela Esteves – Agrupamento de Escolas de Montemor-o-Velho)

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“O tema abordado nesta sessão foi muito pertinente e actual, e concomitantemente, como cidadão e professor, muito útil pois tenho o dever de dar o meu contributo para formar discentes, com uma boa cultura científica, que questionem “as coisas que são obviamente dadas como verdadeiras ou verdades inquestionáveis”. Sensibilizou-me igualmente para necessidade de apostar em ciência, de forma a garantir o desenvolvimento científico e tecnológico e, consequentemente, a prosperidade económica e a competitividade internacional de Portugal.”

(José Carlos Gonçalves Santos – Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital)

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“O motivo da frequência desta formação deve-se a ter estado presente nos I e II Encontros e, sem qualquer dúvida, ousar dizer que os painéis de oradores se situaram no mais alto nível de qualidade, a qual enriquece, sobremaneira, o nosso perfil de atuação enquanto docentes, em particular e, como seres humanos, em geral.

O percurso formativo realizado ao longo das sessões dos III Encontro(s) levou à criação cada vez mais sustentável de uma articulação de saberes oriundos das várias comunicações. Assim, esta Ação de Formação contribuiu, decisivamente, para o meu enriquecimento como docente ao ajudar-me a ter uma visão cada vez mais humana, integradora e autorreflexiva perante a realidade cada vez mais exigente com a qual estamos confrontados, isto é, a nobre arte de educar/ensinar.

(José Carlos Simões – Agrupamento de Tábua)

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“O tema “Encontros de Cidadania e Responsabilidade Sócio Ambiental” suscitou-me interesse por saber do meu papel enquanto formadora, enquanto mãe e, principalmente enquanto defensora ambiental. Sei que o futuro deste país passa por conseguirmos formar, hoje, cidadãos ativos, conscientes, responsáveis e críticos. Sei que a tarefa não é fácil atendendo aos problemas sociais, familiares e de valores, que a atual crise veio agravar, mas a formação continuada, a reflexão e a partilha de vivências proporcionadas por estes momentos de formação são uma mais-valia e, com toda a certeza, aproximam-me mais de alcançar esses objetivos, conduzindo ainda à essencial reflexão e a uma autoavaliação em termos de competências pessoais e profissionais.”

(Maria da Conceição Fortunato Ribeiro de Assunção – Agrupamento de Escolas de Arganil)

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“Os terceiros Encontros de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental revelaram-se, neste ano, de uma abrangência enriquecedora, uma vez que os vários palestrantes propuseram percursos pedagógicos e abordagens de conteúdos subjacentes à construção de um mundo, em última análise, mais consciente e responsável.

Sabendo que o espaço escolar requer lideranças preparadas para enfrentar os desafios educativos que o presente e o futuro exigem, foi com curiosidade, interesse e vontade que me inscrevi nestes encontros, pois é cotejando outras visões do mundo e da participação humana que podemos discernir práticas de cidadania socioambiental que se manifestam conscientes e responsáveis em várias áreas do conhecimento”

(Maria Leonor Costa Simões – Agrupamento de Escolas de Arganil)

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“Estou, pois, muito grato ao Ary Ferreira da Cunha por, através da sua excelente comunicação, nos ter trazido esta “novidade” chamada “debate competitivo” e, com a mais profunda sinceridade, desejo que o movimento não seja somente mais uma moda passageira mas cresça e perdure, de modo a contribuir para que cada vez mais tenhamos cidadãos de facto, que melhor saibam pensar, falar e intervir. Estarei sempre pronto a colaborar, divulgando o movimento e as suas iniciativas.”

(Norberto Boaventura Martins de Almeida – Agrupamento de Escolas de Oliveira)

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“A frequência da ação de formação III Encontro(s) Cidadania e Responsabilidade Sócio Ambiental teve como objetivo principal a minha atualização profissional, com vista à mobilização dos conteúdos que a enformam na prática didático-pedagógica e à melhoria da aprendizagem dos alunos.”

(Rui Marques de Abreu– Agrupamento de Escolas de Montemor-o-Velho)

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É com grande convicção que fazemos um balanço cabalmente positivo destes três dias de enriquecimento pedagógico, científico, patrimonial e cultural. Aprouve expetativas que formamos, sobretudo no que se refere à partilha de experiências que, sem dúvida, esteve sempre presente nestes dias. Devemos dizer, que nalguns aspetos essas expetativas foram superadas, nomeadamente no que se refere a comunicações que consideramos com ideias pioneiras e no percurso pedagógico que representou o culminar da formação.

(Sara Mota Gameiro – Agrupamento de Escolas de Arganil)

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“Nestas sessões/Encontros de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental é tarefa difícil eleger/escolher um tema, uma vez que todos eles são sempre do meu agrado, não só pela qualidade ímpar dos oradores/formadores mas também pelo meu enriquecimento como profissional com responsabilidades na construção/desenvolvimento de cidadãos cada vez mais efetivamente empenhados numa atuação social e ambiental em que a ética deverá ser naturalmente uma constante.”

(Virgínia Azevedo– Agrupamento de Escolas de Montemor-o-Velho)

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III Encontro(S) Cidadania e Responsabilidade Socio Ambiental – vistos pela imprensa

  

II CICLO DE CONFERÊNCIAS “AS LINGUAS CRUZAM FRONTEIRAS”

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“Estive presente em todas as sessões e considerei interessantes, pertinentes e atuais as temáticas trabalhadas nos diferentes workshops.

Por estar presentemente muito envolvida com o trabalho das bibliotecas escolares, foi muito enriquecedor ouvir falar da leitura, sobretudo da leitura em voz alta, e do modelo a adotar para este tipo de leitura, pelo Dr. Rodolfo Castro, no workshop “ Laboratório de contadores de histórias”. Também as oradoras que encerraram o ciclo de conferências e apresentaram o painel “Soltar a Língua” abordaram as vantagens do trabalho de articulação com as bibliotecas e como estas podem potenciar as aprendizagens, além da extraordinária lição sobre o uso da tecnologia na sala de aula, com a apresentação da Flipped classroom ou a “aula invertida”, que assenta numa aprendizagem mista, combinando a aprendizagem online com a aprendizagem na sala de aula. A par da demonstração da forma como funciona este novo conceito de ensino/aprendizagem, fomos também sensibilizados a recorrer a Jogos / Gamification, ou seja, a capacidade de aproveitar o que os jogos online têm de apelativo para ajudar a promover a aprendizagem e conseguir trazer tudo isso para a sala de aula. Neste contexto posso referir que em http://www.classtools.net/ podemos aceder a uma excelente ferramenta para criar jogos interativos, tão ao gosto dos nossos alunos, e testar /praticar ao mesmo tempo os conhecimentos adquiridos.

Em todas as sessões foram abordadas matérias, questões pedagógicas, estratégias de ensino, a que, de forma mais ou menos imediata todos devemos recorrer; desde o tema com maior especificidade e inerente ao ensino/aprendizagem da Gramática segundo o Novo Programa de Português no Ensino Básico e à luz das Metas Curriculares, pela Dr.ª Carla Marques (2.ª sessão), passando pela questão das emoções na aprendizagem das línguas estrangeiras e o recurso a vídeos e cartazes publicitários no trabalho da sala de aula pelo Dr. Mark Daubney (3.ª sessão), até à forma de trabalhar com turmas mistas, com grupos diferenciados, com inteligências múltiplas, tirando partido de tarefas abertas e de tarefas fechadas, pela Dr.ª Sandy Mourão (4.ª sessão).”

(Cristina Pedrogão – Agrupamento de Escolas de Tábua).

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“A minha inscrição nesta ação resultou das temáticas a serem abordadas. A variedade dos assuntos inseridos no folheto aguçou a minha curiosidade e daí à inscrição foi apenas um passo. De todas as sessões e de acordo com as apresentações feitas por todos os formadores retirei aquilo que achei ser passível de aplicado em contexto de sala de aula, percebendo até que algumas das práticas lá tratadas já eu, de alguma forma, as tinha aplicado e outras eram desconhecidas, nomeadamente algumas da área das novas tecnologias lá abordadas. Considero que as expectativas tidas ao início não foram goradas, mas penso que alguns dos temas mereceriam mais tempo para apresentação com o foi o caso do painel “Soltar a Língua”, com a Dra. Adelina Moura e a Dra. Teresa Pombo.”

(Gracinda do Carmo Pais Neto Pereira – Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital)

ATIVIDADES PRÁTICAS, LABORATORIAIS E EXPERIMENTAIS NO PRÉ-ESCOLAR E NO 1º CICLO

Decorreram duas turmas no Agrupamento de Escolas de Arganil desta formação tendo, entre outros objetivos, dotar os formandos de conhecimentos gerais sobre o ensino das ciências experimentais, estimular a realização de atividades experimentais conducentes à sua implementação nas práticas letivas e munir os formandos de conhecimentos teóricos e práticos na disciplina de Estudo do Meio.

Ainda importa salientar que foram apresentados diferentes materiais didáticos de apoio à aprendizagem dotando os professores de ferramentas que permitem a operacionalização de processos inerentes ao ensino experimental (observação, recolha/registo e tratamento de dados, manuseamento de materiais/equipamentos)

Também foi proporcionado aos participantes experienciar métodos, técnicas e dinâmicas que envolvem e mobilização das metodologias associadas ao ensino experimental das ciências.

“A realização desta ação foi oportuna na medida em permitiu aos docentes a aquisição dos conhecimentos necessários conducentes a uma prática experimental ativa, significativa e diversificada, proporcionando aos alunos a observação, manipulação e experimentação, condições fundamentais para a prática do ensino experimental das ciências. (…)

A abordagem teórica foi bastante boa, permitindo-nos, a partir deste momento, uma abordagem destes temas mais segura e fundamentada em rigor científico. Ao nível prático, as experiências e a observação realizadas foram bastante diversificadas e forneceram-nos pistas de trabalho sugestivas, motivadoras e ativas.”

(Jorge Manuel Matos Silva – Agrupamento de Escolas de Arganil)

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“Assim tivemos uma abordagem ao nível da física do quotidiano que incluiu experiências de mecânica (roldanas, alavancas, …), experiências com eletricidade e ímanes e manuseamento do microscópico e as rochas.

Adquirimos conhecimentos essenciais ao desenvolvimento do trabalho prático em contexto de sala de aula, para além do domínio de conceitos que é importante ao nível da formação pessoal.”

(Maria dos Anjos Soares de Castro Silva – Agrupamento de Escolas de Arganil)

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“Os temas abordados nesta formação foram pertinentes e agrupados em sessões que permitiram abranger os conteúdos programáticos de Estudo do Meio do 1º Ciclo, nomeadamente nos blocos temáticos “À descoberta do Ambiente” e “À descoberta dos materiais e dos objetos”, explorando mais aprofundadamente “A Importância das Ciências Experimentais no Ensino”, “A Física do quotidiano”, “Manuseamento do Microscópio” e “As rochas -elementos básicos do meio físico”.

(Manuela Teixeira Pinto Silva – Agrupamento de Escolas de Arganil)

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Essa familiaridade com a ciência deve começar desde a idade pré-escolar, não se tratando de promover um saber enciclopédico ou ensinar ciência, no sentido convencional, mas proporcionar aprendizagens pertinentes com significado para as crianças que podem não estar obrigatoriamente relacionadas com a experiência imediata, de despertar a curiosidade, o gosto e o sentido da observação do mundo em redor. O “ver” e o “mexer” em objetos e a surpresa perante alguns dos fenómenos Ação “Atividades práticas laboratoriais e experimentais no pré-escolar e 1º ciclo” observados são elementos cruciais nesse processo. Cada educador saberá a melhor maneira de fazer desfrutar a “ciência a brincar” no ambiente da sua sala, com o seu grupo único de crianças. Acima de tudo, devemos pretender motivar e encantar, com alguns tópicos das ciências, num ambiente lúdico.”

(Eunice Barata Lopes – Agrupamento de Escolas de Arganil)

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“Com esta Ação de Formação pretendeu-se mostrar que as crianças desde o pré-escolar estão predispostas para aprendizagens de ciências. Cabe aos educadores despertar o interesse das crianças e dinamizar atividades promotoras nesta área desde cedo, para que se tornem cidadãos cientificamente cultos.”

(Maria da Assunção Rodrigues Nunes – Agrupamento de Escolas de Tábua)

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Serviu a ação de formação “ATIVIDADES PRÁTICAS, LABORATORIAIS E EXPERIMENTAIS NO PRÉ-ESCOLAR E NO 1º CICLO” para sensibilizar, motivar e aplicar experiências no Jardim-de-infância que vão levar cada uma das crianças a atingir COMPETÊNCIAS DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR no âmbito da “Área do Conhecimento do Mundo” :

۳ Ter capacidade de observação;

۳ Revelar curiosidade e desejo de saber;

۳ Questionar-se sobre o que o rodeia.”

(Maria da Graça Mendes Lara – Agrupamento de Escolas de Tábua)

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“Esta Formação contribuiu para alterar o meu desempenho profissional relativamente à Ciência na Educação Pré-escolar, nomeadamente a forma de abordagem dos conteúdos, a constituição de grupos de trabalho (subgrupos, envolvendo as crianças dos 3 aos 6 anos), a criação de diferentes tipos de registos adequados aos diferentes grupos, a importância do registo, a utilização de termos corretos e de material de laboratório/ciência, a partilha de conhecimentos, atividades, estratégias e materiais; a necessidade de planificação das diferentes atividades, perguntas a colocar às crianças, a definir regras precisas com o grupo e a controlar variáveis…a respeitar o outro e a dar respostas corretas/lógicas às questões que nos colocam, levando as crianças a manipular, observar, registar, experimentar, medir e comparar; atividades promotoras de literacia científica, com vista ao desenvolvimento de cidadãos mais competentes nas suas dimensões pessoal, interpessoal, social e profissional.”

(Maria do Céu Santos – Agrupamento de Escolas de Tábua)

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As atividades experimentais (no jardim de infância) não devem ser realizadas de forma isolada e descontextualizada, devendo encontrar-se diretamente relacionadas com a realidade envolvente. Entre os diferentes domínios que podem ser abordadas no jardim de infância, para ajudar a criança a descobrir/conhecer o ambiente natural, os materiais e objetos, esta formação incidiu particularmente nas áreas da física, da biologia e da geologia.

Assim, no que diz respeito à física no quotidiano, os conteúdos abordados nas sessões relacionavam-se essencialmente com a mecânica, a eletricidade e o magnetismo dos materiais.”

(Maria Helena Abreu – Agrupamento de Escolas de Arganil)

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